A PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO HIPOFISÁRIA E POSSÍVEL NA APOPLEXIA HIPOFISÁRIA?

A PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO HIPOFISÁRIA E POSSÍVEL NA APOPLEXIA HIPOFISÁRIA?

apoplexia hipofisária

Objetivo

Um estudo de 40 casos de apoplexia hipofisária que foram admitidos no Hospital Geral de Fortaleza, no período 2001 a 2015.  E analisada a relação a função hipofisária  no ato da apoplexia e apos o tratamento cirúrgico;

Método

Esta serie é composta de 40 (12) mulheres, sendo 33  adenomas não secretores, 4 acromegálicos e 3 prolactinoma. Apenas 1 paciente sabia ser portador de adenoma. Todos os pacientes entraram pela emergência neurocirúrgica do Hospital Geral de Fortaleza. Apos comprovação radiológica de apoplexia hipofisária (CT e/ou RNM) foram colhidos exames hormonais  e estes foram comparado com os novos hormônios colhidos na alta e uma analise comparativa foi realizada.

RESULTADOS

Os estudos hormonais revelaram que no ato da apoplexia 38 pacientes (95%), 30 (75%), 15(37,5%) e 6  (15%) pacientes, tiveram respetivamente déficit de ACTH, TSH, Gonadal e de GH. Na alta a reposição hormonal foi de 34 (85%), 34 (85%), e de 6(15%) para cortisol, levotiroxina e vasopressina respectivamente. Nos homens 22/28 (78,5%) necessitaram de reposição de testosterona.

Conclusão

A apoplexia afeta uma pequena proporção de pacientes com adenoma hipofisário. A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada em pacientes com piora do nível de consciência, alteração da consciência e persistência da perda visual. A preservação da função glandular não  é sempre possível pela destruição dos eixos hormonais durante a apoplexia. E necessário a continua monitorização pós operatória para evitar recorrência do tumor apos apoplexia.